quinta-feira, 8 de setembro de 2016

DEPUTADO PEDRO KEMP REPUDIA O GOLPE E ALERTA PARA AS MEDIDAS ANUNCIADAS PELO GOVERNO ILEGÍTIMO DE TEMER


 
O deputado estadual Pedro kemp repudiou, na tribuna da Assembleia Legislativa, o que chamou de golpe parlamentar-jurídico-midiático, articulado pelo PMDB do Deputado Federal Eduardo Cunha e pelos partidos de oposição, que tirou do poder a presidenta Dilma Roussef, eleita democraticamente por 54,5 milhões de brasileiros, no último dia 31 de agosto.

Disse que, desde o anúncio da vitória de Dilma, em 2014, aqueles que perderam as eleições iniciaram uma campanha para desestabilizar o governo, questionando o resultado das urnas, pedindo reprovação das contas de campanha da presidenta e tentando impedir sua posse. Logo em seguida, deflagraram a campanha pelo impeachment. A grande mídia se encarregou de estimular as manifestações de rua e setores do judiciário, da polícia federal e do ministério público fizeram a parte de denunciar seletivamente as lideranças do Partido dos Trabalhadores. Na Câmara dos Deputados, seu presidente Eduardo Cunha se encarregou de aprovar medidas para aumentar gastos do governo e de boicotar a aprovação dos projetos do governo Dilma para enfrentar a crise econômica. E, quando o PT se negou a votar em favor de Cunha no processo de cassação do seu mandato na comissão de ética, o mesmo cuidou de recepcionar o pedido de impeachment da presidenta.
¨Se não bastasse a grave crise econômica que o país está atravessando, fizeram de tudo para atrapalhar o governo Dilma e se negaram a aprovar as medidas necessárias para ajudar o país voltar a crescer. São pessoas mesquinhas, que só pensam nos seus interesses mais egoístas.  O que queriam a todo custo era voltar ao poder sem passar pelo voto da população”, disse Kemp.

RETROCESSOS
Segundo o deputado, Dilma foi afastada arbitrariamente, uma vez que não ficou comprovado que a mesma tivesse cometido crime de responsabilidade, e o governo ilegítimo trabalha hoje para aprovar uma agenda, que prevê cortes de direitos dos trabalhadores e retrocessos nas conquistas sociais dos últimos anos. Alegando a necessidade de cortar gastos e de fazer o equilíbrio das contas do governo, Michel Temer anuncia cortes drásticos nos programas sociais, que foram responsáveis pela redução da pobreza e da fome no país; aumentar o tempo de contribuição para aposentadoria; fazer reforma trabalhista, deixando vulneráveis os trabalhadores nas relações de trabalho; aprovar o projeto das terceirizações; congelar por vinte anos dos gastos em saúde e educação; abrir para os estrangeiros a compra de terras brasileiras; vender as reservas do pré-sal; abrir nova onda de privatizações.
“O atual governo, ilegítimo, planeja jogar para os trabalhadores o pagamento da conta para enfrentar a crise econômica, enquanto isso manda para o Congresso Nacional projeto de reajuste dos salários dos ministros do STF, que vai provocar aumentos salariais em cadeia do funcionalismo em todo país. Fala em cortar gastos, mas até agora só prevê gastar mais, já que aumentou a previsão do déficit para este ano em 170 bilhões”, denunciou o deputado.

IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO POPULAR
Pedro Kemp afirma que, mais do que nunca, a hora é de lutar, de fazer frente ao retrocesso que está em curso no Brasil. Disse que as manifestações que estão ocorrendo pedindo “Fora Temer” e contra a aprovação das medidas anunciadas por seu governo tendem a crescer e que são muito importantes para o futuro da nação que queremos, com mais justiça social e democracia. Exortou a que o povo não fique passivo diante dos fatos e conclamou a todos para participarem das mobilizações.
Segundo Kemp, “os partidos de direita que perderam as últimas eleições fizeram uma farsa no Congresso para afastar a Dilma, para voltar ao poder e para barrar as investigações da Operação Lava Jato. Alegando combater a corrupção, criminalizaram o PT e se articulam de todas as formas para impedir que avancem as denúncias envolvendo os políticos de outras siglas. Por que não andam as investigações contra eles? Parece até que a Lava Jato está no fim”.
Para o deputado, o momento político que estamos atravessando é muito grave e não podemos aceitar que a democracia brasileira seja golpeada como está sendo. “Estamos tristes, mas precisamos transformar nosso luto em luta”, concluiu.

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